Com o projeto Discovery, todos os discos da banda inglesa voltam remasterizados às prateleiras
Se há uma banda do tempo do vinil que se tornou sinônimo da evolução
para o CD, ela se chama Pink Floyd. Todos os seus discos lançados até
1983 ganharam reedições caprichadas seu trabalho mais emblemático, The
Dark Side of the Moon (1973) ressurgiu em CD muitas vezes, ancorado em
aniversários ou em factoides como a remasterização. Por isso, não há
grande comoção entre fãs quando se noticia nova série de repaginações.
Agora, com o declínio da indústria do disco como mercado global, relançamentos estão chegando em maior número às prateleiras do varejo do que CDs inéditos. A EMI, em crise há alguns anos, perdeu catálogos da banda Queen e de Paul McCartney e tenta tirar o atraso com seu acervo mais precioso depois dos Beatles. Recolocou no mercado a discografia do Floyd. Todos os discos do grupo receberam reedições remasterizadas em digipack, subintituladas Discovery, que podem ser adquiridas em uma caixa especial. O baterista da banda, Nick Mason, deu a letra em julho, quando o projeto chamado Why Pink Floyd...?, foi anunciado: o público deve estar meio cansado de novas edições do “disco do prisma”.
No Brasil, Dark Side também aparece na versão Experience – que traz o álbum original e CD bônus com show ao vivo da obra, gravado em Wembley no ano de 1974 – e Immersion, box set de edição limitada com seis discos, material inédito de áudio e vídeo, livro de 40 páginas com fotografias originais editadas por Jill Furmanovsky e material promocional.
No exterior, os discos The Wall (1979) e Wish You Were Here (1975) também ressurgem em edições Experience e Immersion. Esses formatos propiciam a tal da “imersão” em material apetitoso, sejam takes alternativos, faixas inéditas, os filmes que eram exibidos durante as apresentações – Lana Topham, a arquivista dos filmes do Pink Floyd, supervisionou a restauração meticulosa deles – ou material ao vivo.
De qualquer maneira, vale dar uma chance às simplificadas reedições Discovery. Storm Thorgerson, o diretor de arte da banda por muitos anos, supervisionou o projeto gráfico, incluindo novos livretos para todos os CDs, nova arte para os box sets e menus dos DVD. James Guthrie e Andy Jackson foram os responsáveis pela remasterização digital.
Não custa lembrar que a banda tornou-se mito por conta de sua música, excepcional e poderosa em qualquer formato ou qualidade de som. The Piper at the Gates of Dawn, o primeiro disco – o Floyd psicodélico, ainda com Syd Barrett –, está longe da sofisticação estereofônica dos álbuns posteriores. Nem por isso deixa de ser um clássico. Ummagumma (1969), Atom Heart Mother (1970), Dark Side e Wish You Were Here são talvez os momentos em que a impressionante qualidade do som traz maior benefício.
Agora, com o declínio da indústria do disco como mercado global, relançamentos estão chegando em maior número às prateleiras do varejo do que CDs inéditos. A EMI, em crise há alguns anos, perdeu catálogos da banda Queen e de Paul McCartney e tenta tirar o atraso com seu acervo mais precioso depois dos Beatles. Recolocou no mercado a discografia do Floyd. Todos os discos do grupo receberam reedições remasterizadas em digipack, subintituladas Discovery, que podem ser adquiridas em uma caixa especial. O baterista da banda, Nick Mason, deu a letra em julho, quando o projeto chamado Why Pink Floyd...?, foi anunciado: o público deve estar meio cansado de novas edições do “disco do prisma”.
No Brasil, Dark Side também aparece na versão Experience – que traz o álbum original e CD bônus com show ao vivo da obra, gravado em Wembley no ano de 1974 – e Immersion, box set de edição limitada com seis discos, material inédito de áudio e vídeo, livro de 40 páginas com fotografias originais editadas por Jill Furmanovsky e material promocional.
No exterior, os discos The Wall (1979) e Wish You Were Here (1975) também ressurgem em edições Experience e Immersion. Esses formatos propiciam a tal da “imersão” em material apetitoso, sejam takes alternativos, faixas inéditas, os filmes que eram exibidos durante as apresentações – Lana Topham, a arquivista dos filmes do Pink Floyd, supervisionou a restauração meticulosa deles – ou material ao vivo.
De qualquer maneira, vale dar uma chance às simplificadas reedições Discovery. Storm Thorgerson, o diretor de arte da banda por muitos anos, supervisionou o projeto gráfico, incluindo novos livretos para todos os CDs, nova arte para os box sets e menus dos DVD. James Guthrie e Andy Jackson foram os responsáveis pela remasterização digital.
Não custa lembrar que a banda tornou-se mito por conta de sua música, excepcional e poderosa em qualquer formato ou qualidade de som. The Piper at the Gates of Dawn, o primeiro disco – o Floyd psicodélico, ainda com Syd Barrett –, está longe da sofisticação estereofônica dos álbuns posteriores. Nem por isso deixa de ser um clássico. Ummagumma (1969), Atom Heart Mother (1970), Dark Side e Wish You Were Here são talvez os momentos em que a impressionante qualidade do som traz maior benefício.
EM RESUMO | |
Discografia do Pink Floyd – Edições Discovery | |
- Artista: Pink Floyd | |
- Lançamento: EMI Music | |
- Gênero: rock progressivo | |
EM RESUMO |
The Dark Side of the Moon |
- Artista: Pink Floyd |
- Lançamento: EMI Music |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem - vindos, espero que aprecie o conteudo do blog e, neste caso, não hesite em tornar-se seguidor e comente os post, assim podemos trocar ideias e informações!