JERUSALÉM, Israel, 19 Ago 2009 (AFP) - As Nações Unidas foram palco nesta quarta-feira da première de "Walled Horizons" ("Horizontes murados", numa tradução livre), curta-metragem narrado por Roger Waters, líder do Pink Floyd, e que fala dos sofrimentos dos palestinos causados pela "barreira de segurança" que Israel ergueu para evitar a entrada de terroristas vindos da Cisjordânia.
O documentário, que tem 15 minutos de duração, foi feito em homenagem ao quinto aniversário da opinião emitida pela Corte Internacional de Justiça, afirmando que o muro é ilegal.
"Walled Horizons" começa com uma imagem de Waters, compositor por trás do grande sucesso do álbum "The Wall", lançado em 1979, andando perto de um trecho do muro de concreto, acompanhado pela sombra gigante que projeta na parede.
"A razão para haver muros é sempre o medo, sejam os muros pessoais que construímos ao redor de nós mesmos, sejam muros como este, que governos amedrontados constróem ao redor deles mesmos", diz Waters.
"Eles são sempre a expressão de uma insegurança profundamente enraizada", acrescenta.
Israel justifica a construção do muro, que começou em 2003, com a onda de ataques terroristas que chegaram ao auge em 2002 com a intifada palestina.
O curta-metragem mostra altos oficiais de segurança israelenses envolvidos na construção do muro, afirmando que o projeto foi uma resposta desesperada à violência da intinfada, que começou em 2000.
Além disso, inclui imagens desoladoras de locais atacados por terroristas palestinos em Israel, antes da construção do muro.
Os cineastas também entrevistam um fazendeiro palestino que perdeu parte de seu terreno devido ao muro, e uma família que ficou dividida por ele.
O filme termina com a imagem de uma fila gigantesca de palestinos, que esperam em um posto de controle israelense para passar para o outro lado.
"Me enche de horror, o pensamento de viver em uma prisão gigante", declara Waters, enquanto picha o muro com os dizeres "We don't need no thought control" ("Não precisamos que controlem nossos pensamentos", numa tradução livre), verso da célebre canção "Another brick in the wall".
Os organizadores do projeto afirmam que o objetivo do filme é conscientizar as pessoas em todo o mundo sobre o impacto do muro na vida dos palestinos, cinco anos após a decisão da corte internacional.
"É, em primeiro lugar, um lembrete de que a corte mais alta do mundo essencialmente disse que não se pode construir uma cerca no quintal do seu vizinho", indica à AFP o finlandês Yohan Eriksson, diretor do curta-metragem.
Israel acusa a ONU de não agir com imparcialidade, favorecendo os palestinos.
Chris Gunness, porta-voz da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos, defende que "além de ser uma forte defesa, o filme também é um exemplo equilibrado de jornalismo".
Já Philippe Lazzarini, chefe do escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, diz esperar que a drástica redução deste tipo de ataque nos últimos anos, depois da construção do muro, encoraje Israel a repensá-lo.
"O número de ataques suicidas caiu de 38 para 1 nos últimos dois anos", explica. "Isso pode ser uma oportunidade de refletir se as razões ainda justificam a construção continuada (do muro) às custas de dezenas de milhares de palestinos".
O documentário, que tem 15 minutos de duração, foi feito em homenagem ao quinto aniversário da opinião emitida pela Corte Internacional de Justiça, afirmando que o muro é ilegal.
"Walled Horizons" começa com uma imagem de Waters, compositor por trás do grande sucesso do álbum "The Wall", lançado em 1979, andando perto de um trecho do muro de concreto, acompanhado pela sombra gigante que projeta na parede.
"A razão para haver muros é sempre o medo, sejam os muros pessoais que construímos ao redor de nós mesmos, sejam muros como este, que governos amedrontados constróem ao redor deles mesmos", diz Waters.
"Eles são sempre a expressão de uma insegurança profundamente enraizada", acrescenta.
Israel justifica a construção do muro, que começou em 2003, com a onda de ataques terroristas que chegaram ao auge em 2002 com a intifada palestina.
O curta-metragem mostra altos oficiais de segurança israelenses envolvidos na construção do muro, afirmando que o projeto foi uma resposta desesperada à violência da intinfada, que começou em 2000.
Além disso, inclui imagens desoladoras de locais atacados por terroristas palestinos em Israel, antes da construção do muro.
Os cineastas também entrevistam um fazendeiro palestino que perdeu parte de seu terreno devido ao muro, e uma família que ficou dividida por ele.
O filme termina com a imagem de uma fila gigantesca de palestinos, que esperam em um posto de controle israelense para passar para o outro lado.
"Me enche de horror, o pensamento de viver em uma prisão gigante", declara Waters, enquanto picha o muro com os dizeres "We don't need no thought control" ("Não precisamos que controlem nossos pensamentos", numa tradução livre), verso da célebre canção "Another brick in the wall".
Os organizadores do projeto afirmam que o objetivo do filme é conscientizar as pessoas em todo o mundo sobre o impacto do muro na vida dos palestinos, cinco anos após a decisão da corte internacional.
"É, em primeiro lugar, um lembrete de que a corte mais alta do mundo essencialmente disse que não se pode construir uma cerca no quintal do seu vizinho", indica à AFP o finlandês Yohan Eriksson, diretor do curta-metragem.
Israel acusa a ONU de não agir com imparcialidade, favorecendo os palestinos.
Chris Gunness, porta-voz da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos, defende que "além de ser uma forte defesa, o filme também é um exemplo equilibrado de jornalismo".
Já Philippe Lazzarini, chefe do escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, diz esperar que a drástica redução deste tipo de ataque nos últimos anos, depois da construção do muro, encoraje Israel a repensá-lo.
"O número de ataques suicidas caiu de 38 para 1 nos últimos dois anos", explica. "Isso pode ser uma oportunidade de refletir se as razões ainda justificam a construção continuada (do muro) às custas de dezenas de milhares de palestinos".
Fonte:G1 Noticias
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